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AGO
28
28 AGO 2018
SAÚDE
Voluntários levam solidariedade, apoio e alegria aos pacientes do Complexo Hospitalar de Contagem
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“Recebo mais do que dou”. Esta é uma frase muito comum vinda de voluntários, seja em atuação individual, em equipe ou por meio de uma entidade. Em Contagem, principalmente na área da Saúde, pessoas dedicam parte de suas vidas em ajudar o próximo, levando solidariedade, conforto e alegria àqueles que precisam no momento. Nesta terça-feira (28), em comemoração ao Dia Nacional do Voluntário, a doula Rosângela Maria Divina e o grupo Doutor Palhaço contam um pouco de sua história atuando como voluntários na Maternidade Municipal Juventina Paula de Jesus e no Complexo Hospitalar.

Rosângela Maria Divina é uma das 34 doulas que dedicam horas de um dia na semana para levar confiança e carinho às pacientes em trabalho de parto e puérperas (pós-parto) num  momento muito esperado, de expectativa e muitas vezes de aflição. Ela atua como doula há 12 anos, portanto, quando teve seu casal de filhos, em dois partos normais, na maternidade não havia a figura da doula, e nem o marido podia entrar na sala de parto. “Eram outros tempos, a medicina e a área da Saúde evoluíram, agora a vontade e a atitude de ajudar ao próximo vêm sendo bem difundidas e cultuadas.”, diz.

‘Mulher que serve’

A palavra Doula significa “mulher que serve” e, atualmente, é aplicada às mulheres que auxiliam física e emocionalmente as gestantes antes, durante e após o parto. A Maternidade de Contagem oferece capacitação para quem quer ser doula. O trabalho voluntário, segundo informou Rosângela Divina, passa por massagens, aquecimento na banheira ou no chuveiro e exercícios diversos, alguns incluindo a bola de pilates, para facilitar o encaixamento do bebê.

“É um momento de entrega por nós, doulas, para deixar a gestante confiante e estimular o seu corpo a trabalhar antes do parto, inclusive, facilitando o preparo para o parto normal”, complementa Rosângela. De acordo com ela, muitas atuam de forma conclusiva, pois se o parto demorar mais que a escala de 12 horas, muitas ficam com a mãe até o bebê nascer, além de incentivar e orientar sobre a amamentação tranquila e demais cuidados com a mãe e com o bebê.

Segundo a psicóloga e coordenadora do projeto “Doulas Voluntárias - Mulheres que Ajudam”, Cecília Magna Machado, o que diferencia esta atuação da equipe técnica médica para o parto, é que "a doula faz um acompanhamento contínuo, dando ênfase à questão física e o apoio emocional. E o objetivo é criar um clima de tranquilidade, respeito e de humanização, inclusive com o pai da criança”. Em 2006, o projeto  foi criado e aberta a primeira qualificação para a doula na maternidade.

Palhaços levam alegria e conforto

“Doutor Palhaço” é o nome do grupo de uma Capelania Hospitalar que leva aos sábados a alegria e a diversão aos corredores e leitos do Complexo Hospitalar de Contagem, na maternidade, alas da pediatria, de adultos, CTI, sala de transição, entre outros.

Quando estes voluntários chegam, o clima do hospital muda, pois se sabe que lá vem risos, música, às vezes balões e mensagens sobre a esperança cristã, sempre uma forma de ação voluntária de solidariedade e de amor aos enfermos. Nas datas comemorativas, a alegria e a diversão são bem contagiantes. Os palhaços no geral são símbolo de alegria e o jeito engraçado e mágico começa pelos nomes: dra. Pituka; dr. Tic Tic; dr Lamparina. Todos recebem a capacitação para atuarem no ambiente de hospital.

Segundo a coordenadora do grupo Doutor Palhaço de Contagem, Patrícia Karla Fontes Bergerhoff, a atuação do grupo foi tão bem-vinda, que foi autorizado o acesso dos palhaços ao CTI e à sala de transição. "Na sala da pediatria foi criada uma espécie de clínica, onde os palhaços vestidos de doutores fazem uma primeira consulta com as crianças, tornando a ida ou a permanência dos pequenos ao hospital menos dolorosa", disse.

“Já vimos expressões das crianças mudarem neste local. Até chegarem à consulta propriamente dita com pediatra, elas ficam menos abatidas, mesmo em casos de dor e febre”, informou Patrícia. Nesta sala especial, o Doutor Palhaço, com o jaleco branco, entrega um nariz igual ao dele à criança, aconselhando-as a obedecerem aos pais, se alimentarem bem e tomarem os remédios direitinho. “Os pediatras aprovam este primeiro momento, já que as crianças ficam na espera para a sua vez com seus pais e toda espera é de expectativa e, muitas vezes, extenuante", completou.

Também na Sala de Transição, quando o acamado sai de uma situação mais fragilizada pós CTI, os palhaços levam a sua alegria contagiando as pessoas com a suas mensagens de amor e fé. Informações em cartazes, bate-papo sobre o dia lá fora e amenidades também animam o enfermo. Segundo Patrícia Bergerhoff, o grupo atende em várias cidades da região metropolitana e foi fundado em 2011 pelo artista circense Bruno Barroso.

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